30.6.09

o último suspiro

As vezes queremos muito ouvir uma coisa, e outras vezes só conseguimos ouvir quando já não queremos mais tanto assim. E mesmo não querendo tanto, ou não querendo mais, não ficamos totalmente inertes ao ouvirmos, é bom, de alguma forma, é bom. Resta saber se essa coisa que tanto queríamos ainda faz algum sentido.
Nada acaba de um dia pro outro, mas o fim pode chegar, se assim nós quisermos. Há muitas maneiras de não fazer morrer um sentimento, de não fazer morrer uma amizade, de não fazer morrer uma vontade, mas quando morre, simplesmente morre.
Quando eu fugi, eu acreditei que o que eu queria estava mesmo muito longe, mas não era como se estivesse morrido, mas eu não esperava um sinal de vida, e ele aconteceu, quando eu menos esperava, e talvez menos quisesse. Mas ouvir o que eu queria, no momento que eu não esperava, me fez entender algumas coisas, mas não da forma correta. E agora eu sei, que ninguém tem obrigação de mudar. A gente tem que se adaptar aos ambientes, às pessoas, às coisas, aos sentimentos, e quando isso acontece, não é só você quem muda, tudo muda, tem que existir essa harmonia.
E quando eu menos esperei, novamente, aconteceu tudo de uma forma tão diferente, e eu começo a acreditar que não está morto, mas os sinais vitais não aparecerão com toda aquela frequência... Acho que é a hora da eutanásia. :/
E o último suspiro se deu a muito tempo atrás...

Um comentário:

  1. "Vamos fugir; Proutro lugar
    Onde haja um tobogã que a gente escorregue..."

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